PROJETOS NA ESCOLA:

PROJETO DIA DO ESTUDANTE



Como nasceu o dia do Estudante

No dia 11 de agosto de 1827, D. Pedro I instituiu no Brasil os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do país: um em São Paulo e o outro em Olinda, este último mais tarde transferido para Recife. Até então, todos os interessados em entender melhor o universo das leis tinham de ir a Coimbra, em Portugal, que abrigava a faculdade mais próxima.

Na capital paulista, o curso acabou sendo acolhido pelo Convento São Francisco, um edifício de taipa construído por volta do século XVII. As primeiras turmas formadas continham apenas 40 alunos. De lá para cá, nove Presidentes da República e outros inúmeros escritores, poetas e artistas já passaram pela escola do Largo São Francisco, incorporada à USP em 1934.

Cem anos após sua criação dos cursos de direito, Celso Gand Ley propôs que a data fosse escolhida para homenagear todos os estudantes. Foi assim que nasceu o Dia do Estudante, em 1927.


O TEXTO ABAIXO SERVE PARA
(IN)FORMAÇÃO DO PROFESSOR:

PROJETO:Cultura afro-brasileira
O Brasil tem a maior população de origem africana fora da África e, por isso, a cultura desse continente exerce grande influência, principalmente na região nordeste do Brasil. Hoje, a cultura afro-brasileira é resultado também das influências dos portugueses e indígenas, que se manifestam na música, religião e culinária.
Devido à quantidade de escravos recebidos e também pela migração interna destes, os estados de Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados.
No início do século XIX, as manifestações, rituais e costumes africanos eram proibidos, pois não faziam parte do universo cultural europeu e não representavam sua prosperidade. Eram vistas como retrato de uma cultura atrasada. Mas, a partir do século XX, começaram a ser aceitos e celebrados como expressões artísticas genuinamente nacionais e hoje fazem parte do calendário nacional com muitas influências no dia a dia de todos os brasileiros.
Em 2003, a lei nº 10.639 passou a exigir que as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio incluíssem no currículo o ensino da história e cultura afro-brasileira. Para ajudar na criação das aulas e na abordagem pelos professores, o Sinpro-SP preparou um site com várias dicas e material para estudo.
Música
A principal influência da música africana no Brasil é, sem dúvidas, o samba. O estilo hoje é o cartão-postal musical do país e está envolvido na maioria das ações culturais da atualidade. Gerou também diversos sub-gêneros e dita o ritmo da maior festa popular brasileira, o Carnaval.
Mas os tambores de África trouxeram também outros cantos e danças. Além do samba, a influência negra na cultura musical brasileira vai do Maracatu à Congada, Cavalhada e Moçambique. Sons e ritmos que percorrem e conquistam o Brasil de ponta a ponta.
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) O samba é a principal influência da cultura africana e cartão-postal musical do Brasil Ampliar
  • O samba é a principal influência da cultura africana e cartão-postal musical do Brasil
Capoeira
Inicialmente desenvolvida para ser uma defesa, a capoeira era ensinada aos negros cativos por escravos que eram capturados e voltavam aos engenhos. Os movimentos de luta foram adaptados às cantorias africanas e ficaram mais parecidos com uma dança, permitindo assim que treinassem nos engenhos sem levantar suspeitas dos capatazes.
Durante décadas, a capoeira foi proibida no Brasil. A liberação da prática aconteceu apenas na década de 1930, quando uma variação (mais para o esporte do que manifestação cultural) foi apresentada ao então presidente Getúlio Vargas, em 1953, pelo Mestre Bimba. O presidente adorou e a chamou de “único esporte verdadeiramente nacional”.
Religião
A África é o continente com mais religiões diferentes de todo o mundo. Ainda hoje são descobertos novos cultos e rituais sendo praticados pelas tribos mais afastadas. Na época da escravidão, os negros trazidos da África eram batizados e obrigados a seguir o Catolicismo. Porém, a conversão não tinha efeito prático e as religiões de origem africana continuaram a ser praticadas secretamente em espaços afastados nas florestas e quilombos.
Na África, o culto tinha um caráter familiar e era exclusivo de uma linhagem, clã ou grupo de sacerdotes. Com a vinda ao Brasil e a separação das famílias, nações e etnias, essa estrutura se fragmentou. Mas os negros criaram uma unidade e partilharam cultos e conhecimentos diferentes em relação aos segredos rituais de sua religião e cultura.
As religiões afro-brasileiras constituem um fenômeno relativamente recente na história religiosa do Brasil. O Candomblé, a mais tradicional e africana dessas religiões, se originou no Nordeste. Nasceu na Bahia e tem sido sinônimo de tradições religiosas afro-brasileiras em geral. Com raízes africanas, a Umbanda também se popularizou entre os brasileiros. Agrupando práticas de vários credos, entre eles o catolicismo, a Umbanda originou-se no Rio de Janeiro, no início do século 20.
Culinária
Outra grande contribuição da cultura africana se mostra à mesa. Pratos como o vatapá, acarajé, caruru, mungunzá, sarapatel, baba de moça, cocada, bala de coco e muitos outros exemplos são iguarias da cozinha brasileira e admirados em todo o mundo.
Mas nenhuma receita se iguala em popularidade à feijoada. Originada das senzalas, era feita das sobras de carnes que os senhores de engenhos não comiam. Enquanto as partes mais nobres iam para a mesa dos seus donos, aos escravos restavam as orelhas, pés e outras partes dos porcos, que misturadas com feijão preto e cozidas em um grande caldeirão, deram origem a um dos pratos mais saborosos e degustados da culinária nacional
FONTE:http://www.brasil.gov.br/sobre/cultura/cultura-brasileira/cultura-afro-brasileira

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

 



  

CONFECÇÕES DE MÁSCARAS

  • trabalhar  textos  que  abordam temas referente a  arte  africana

  • levar os  alunos para pesquisar  na internet imagens  de máscaras  africanas

  • escolher uma  máscara que  pesquisou na  internet e desenhar no caderno

  • confeccionar máscaras

 COMO  FAZER?

 INGREDIENTES: trigo, água, jornal, balão de festa.

 Coloque   em  uma bacia uma quantia de trigo e outra de água,

misture até formar 

 uma massa homogênia. Posteriormente molhe o jornal

nesta massa e coloque

no  balão.

Deixe secar por um dia. Pronto agora é só confeccionar

a máscara!

 Esta  atividade  envolve  muito os  alunos!

O resultado final  é  muito   gratificante. Vale  a pena 

 tentar fazer

FONTE:http://culturaafrobrasileira


MAIS ATIVIDADES ÓTIMAS PARA TRABALHAR COM AS
TURMAS DA PRIMEIRA FASE. ESPERO QUE GOSTEM!!!

















FONTE
 


FONTEhttp://www.pragentemiuda.org/2007/01/culinaria-afro-brasileira.html









FONTE:http://centrodeatividades.blogspot.com/2010/11/cultura-afro.html
















aqui estão alguns desenhos
 para colorir!







SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA
TRABALHAR A HISTÓRIA DO LIVRO 
MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA.
MUITO LEGAL.
ESPERO QUE GOSTEM!!!!

Ah, como não tenho cópias do livro com as ilustrações, pode-se imprimir o desenho da capa em tamanho grande e colar no quadro para apresentá-la aos alunos. Fica interessante também!
as ideias postadas aqui são para ajudar no desenvolvimento do projeto raças e cores que está sendo trabalhado na escola onde leciono, mas também para todos os meus seguidores. podem tirar cópias à vontade, viu charlene?!! (ops, é a minha coordenadora pedagógica)-beijoooos!!!

Menina Bonita do Laço de Fita



  • Levantamento dos conhecimentos prévios: Com quem a gente se parece? Todas as pessoas são iguais?
  • Hora da história: Menina Bonita do Laço de Fita.
  • MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA
    (Ana Maria Machado)
    Era uma vez uma menina linda, linda.
    Os olhos pareciam duas azeitonas
  • pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos
  • e bem negros.A pele era escura e lustrosa,
  • que nem o pelo da pantera negra na chuva.
    Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com
  • laços de fita coloridas. Ela ficava
  • parecendo uma princesa das terras da
  • África, ou uma fada do Reino do Luar.
    E, havia um coelho bem branquinho,
  • com olhos vermelhos e focinho nervoso
  • sempre tremelicando. O coelho achava
  •  a menina a pessoa mais linda que ele
  • tinha visto na vida.
    E pensava:
    - Ah, quando eu casar quero ter uma
  • filha pretinha e linda que nem ela...
    Por isso, um dia ele foi até a casa da
  • menina e perguntou:
    - Menina bonita do laço de fita,
  • qual é o teu segredo para ser tão
  • pretinha?
    A menina não sabia, mas inventou:­
    - Ah deve ser porque eu caí na tinta
  • preta quando era pequenina...
    O coelho saiu dali, procurou uma lata
  • de tinta preta e tomou banho nela.
    Ficou bem negro, todo contente. Mas
  • aí veio uma chuva e lavou todo aquele
  • pretume, ele ficou branco outra vez.
    Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
    - Menina bonita do laço de fita, qual
  • é o seu segredo para ser tão pretinha?
    A menina não sabia, mas inventou:
    - Ah, deve ser porque eu tomei muito
  • café q uando era pequenina.
    O coelho saiu d ali e tomou tanto ca fé
  •  que perdeu o sono e passou a noite
  • toda fazendo xixi.
    Mas não ficou nada preto.
    - Menina bonita do laço de fita,
  • qual o teu segredo para ser tão
  • pretinha?
    A menina não sabia, mas inventou:­
    - Ah, deve ser porque eu comi muita
  • jabuticaba quando era pequenina.
    O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem
  • conseguir sair do lugar. O máximo que
  • conseguiu foi fazer muito cocozinho
  • preto e redondo feito jabuticaba. Mas
  • não ficou nada preto.
    Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
    - Menina bonita do laço de fita, qual
  • é teu segredo pra ser tão pretinha?
    A menina não sabia e... Já ia inventando
  • outra coisa, uma história de feijoada,
  • quando a mãe dela que era uma mulata
  • linda e risonha, resolveu se meter e disse:
    - Artes de uma avó preta que ela tinha...
    Aí o coelho, que era bobinho, mas nem
  • tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente
  • se parece sempre é com os pais, os tios, os
  • avós e até
    com os parentes tortos. E se ele queria ter
  • uma filha pretinha e linda que nem a
  • menina, tinha era que procurar uma
  • coelha preta para casar.
    Não precisou procurar muito. Logo
  • encontrou uma coelhinha escura como a
  • noite, que achava aquele coelho branco
  • uma graça.
    Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando
  • desanda a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de
  • branco e até uma coelha bem pretinha.
    Já se sabe, afilhada da tal menina bonita
  • que morava na casa ao lado.
    E quando a coelhinha saía de laço colorido
  • no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
    - Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
    E ela respondia: - Conselhos da mãe da
  • minha madrinha... 
  • retirado de:http://portaldoprofessor.mec.gov.br/
    Atividade 1:
    • Trabalhar o titulo da história
    ( quantidade de palavras, quantidade de
    letras de cada palavra)
    • Circule a 1ª letra de cada palavra que
    • forma o titulo da história que acabamos
    • de ler

MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA


Atividade 2
O coelho fez varias tentativas para
conseguir ficar na cor da menina.
Cole as fichas na ordem dos
acontecimentos.
( Entregar as fichas abaixo "separadas", e pedir que
os alunos coloquem na ordem dos fatos)




Para casa:
* Recorte e traga fotos de diferentes pessoas.

2º dia:


Recontagem da história pelos
alunos através das imagens
Socialização das imagens trazidas
como atividade de casa
( falar das diferenças físicas entre
as pessoas destacando, porem,
a igualdade: todos são seres
humanos e precisam ser respeitados.)



Atividade 1:
Confecção do cartaz
coletivo:
Diferenças: não basta reconhece-las
é preciso respeita-las.
Atividade 2:
Caça aos copinhos:
Espalhar copinhos pela escola para
 que os alunos encontre-os.O coelho,
na tentativa de ficar da cor da
menina tomou cafezinho a noite toda.
Ele não conseguiu ficar da cor dela, mas,
deixou uma sujeira... Copinhos espalhados
por toda a escola. Vamos ajudar o coelho a
 deixar a escola limpa?
Após a caça aos copos, os alunos
registram a quantidade de copos que
conseguiram encontrar.
Pode-se, tambem, registrar as quantidades
 numa tabela com o nome do aluno e
quantidade de copos que ele encontrou
e depois explora-la (quem pegou mais ou
menos copos, quem pegou quantidades
iguais etc.)

Atividade 3:
  • Tarefa: Troque os números pelas
  • letras correspondentes e forme o nome
  • de uma bela história.

3º dia;
Trabalhar as caracterís-
ticas da menina associando


as comparações do texto:
cor da pele, olhos, cabelo,
penteado etc.

Atividade 1:


Coordenação/arte:
·Cobrir o cabelo da menina com tinta
(Usando o dedinho) e depois colar laços de fita. 
 
Atividade 2:
Desfile dos penteados.
( Pedir, no dia anterior, que a mamãe capriche no penteado das meninas por que havera um desfile mostrando esses penteados.Fotografar cada penteado para fazer uma exposição na escola)

Para casa:
Pedir que os alunos tragam
fotos de familiares com quem eles
se acham parecidos

4º dia:
Atividade 1:
  • Confecção do cartaz: Minha
  • família é linda
Onde ficarão expostas fotos dos
alunos e seus familiares (identidade).


Atividade 2:
Massinha
Confeccionar os personagens da história


5º dia:

  • Dramatização da história.
  • Exposição dos trabalhos
  • realizados na semana.








ALGUMAS ILUSTRAÇÕES SOBRE A HISTÓRIA

NÃO DEVEMOS TER PRECONCEITOS, SABIA?